domingo, 18 de outubro de 2015

Crescimento não é sinónimo de desenvolvimento

https://pucminasconjuntura.wordpress.com/2012/11/09/o-dilema-do-crescimento-economico-africano-impressionantes-taxas-de-crescimento-do-pib-da-africa-subsaariana-e-os-indices-de-fome-e-desnutricao-da-regiao/


"Apesar da situação de instabilidade na economia global, a África Subsaariana registrou uma taxa de crescimento de 4,9% no PIB em 2011. Para 2012, a previsão é que essa taxa seja de 4,8%, segundo o Banco Mundial. Ainda, o continente registra uma taxa de crescimento populacional anual acima dos 2%. A previsão, com isso, é de que o PIB per capita aumente, em média, de 2% a 2,5% no período 2012/13. Entretanto, este crescimento não será suficiente para reduzir a pobreza de forma significativa em vários países (THE WORLD BANK, 2012; PEA, 2012).
Em maio de 2012, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, por meio de uma nota em seu site oficial no Brasil, o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) sobre o recente crescimento econômico do continente africano. O Relatório investiga “porque a fome desumana permanece na região, apesar de abundantes recursos agrícolas, um clima favorável de crescimento e rápidas taxas de crescimento econômico”. A administradora do órgão, Helen Clark, avaliou que “impressionantes taxas de crescimento do PIB na África não foram traduzidas na erradicação da fome e da desnutrição”, e defendeu a necessidade de um “crescimento inclusivo, com políticas centradas nas pessoas e na segurança alimentar” (ONU BR, 2012; UNDP, 2012)."

Comentário:
Alguns países da África Subsariana, possuem elevadas taxas de crescimento do PIB, devido às condições inóspitas existentes no continente, principalmente no que diz respeito à questão da fome. Algumas teorias acerca do desenvolvimento retratam que o crescimento económico não traduz o bem estar da população.

A maioria destes países, tem como intuito aumentar o crescimento, porém também querem torná-lo mais abragente, de modo a que o principal não fosse apenas adotar políticas centradas na segurança alimentar, apesar de ser uma prioridade.


O crescimento económico remete-nos para o aumento da riqueza nacional, o que não significa propriamente, uma melhoria dos padrões de bem estar e felicidade, como já tínhamos referido. Estes dois últimos conceitos estão sim interligados com o desenvolvimento, pois possuem uma capacidade de aquisição de recursos necessários à sobrevivência do Homem.

Em suma, desenvolver ou progredir significa criar condições básicas de acesso para consumo, ou até mesmo, erradicar a pobreza extrema. Assim, haverá de facto uma melhoria nos indicadores sociais da África Subsariana.

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